quarta-feira, 20 de abril de 2011

Como incentivar a leitura se o professor não sabe contar histórias?

Eu sempre fui fascinado por Monteiro Lobato, e como todo mundo deveria saber na última segunda feira, foi o DIA DO LIVRO INFANTIL, e dia de MONTEIRO LOBATO, como sabem também, consegui estágio no 1° ano da educação infantil, e neste dia comemorativo a "professora", resolveu contar uma história, das tantas que o homenageado nos deixou de herança.
Se não me foge a memória a história era " O grito da Dona Benta", livro bonito bem ilustrado, com certeza uma edição nova. E a "professora" começou a contar a história, no início a criançada até estava prestando a atenção, mas a narração não era digna dos 30 anos de docencia da "professora", era pobre de detalhes, sem vida, não havia participação do público, nem de quem narrava, porque ela não sabia se "lia" em voz alta, ou se gritava com a maioria das crianças, que a essa altura do campeonato ja tinham perdido o interesse pela história.
"O povo brasileiro não tem o hábito de ler", claro que não! Se desde pequeno ele vê a leitura como uma obrigação, e se os pais e os professores não conseguirem incentivar nas crianças este hábito, realmente nada vai mudar!!!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Primeiro dia de estágio!!!

As crianças são incríveis, muito receptivas, lindas, inquietas é claro porque faz parte da idade (5,6,7 anos)
A aula começou com uma oração, não destas da bíblia ou de alguma igreja, não tinha religião, mas tinha muita fé, a professora e a auxiliar só observavam e organizavam, as crianças em pé.
Depois a aula propriamente dita começou, a professora pediu que pegassem o livro (que é um Caderno de apoio a aprendizagem de Matemática), a professora estava voltando de uma licensa médica e tinha um novo aluno, ela chama-o a frente e faz perguntas sobre quantas pessoas tem em sua casa quem são quantos irmãos e de onde veio sua familia (não sei se foi rotina o se ela estava prestando atenção no que a criançã estava falando mesmo, só que eu achei muito importante este bate papo, porque abri uma janela ao diálogo professor aluno e inicia o estreitamento entre a sala de aula e a realidade de cada aluno e da comunidade a sua volta)
Reparei que as crianças continuam sentando enfileiradas como sempre foi.
Eu achei groteso a professora pedir após o recreio (de onde eles vem ligados no 220volts), que as crianças ficassem 5 minutos de cabeça baixa em silêncio, como fazer isso? Não sei acho que ao invés  disso ela poderia ter dado este tempo livre para conversa talvez.
No geral gostei muito, ouvi muitos tio, tio, achei o máximo e simplismente me apaixonei pelos pequenos!!!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Quase uma Febem!!!

Finalmente consegui estágio!!! Uhuu!!!
Na escola pública, porque na particular seria quase impossível, acho que se existe uma escola que aceite homem na educação infantil, deve ter uma fila que ja deve durar anos ou a desistência dos candidatos.
Enfim consegui em uma escola do meu bairro que ja conheço, o coordenador pedagógico foi meu professor de história ( oque não quer dizer nada porque ele olhou para mim como se nunca tivesse me visto). Oque me chamou a atenção foi esta palavras:
- Não espere muito daqui, este lugar é quase uma Febem!!!
Quase uma Febem? Este exemplo nos mostra porque a educação pública está da forma que está!
Como um educador pode falar assim de sua clientela? O preconceito é o combustível da ignorâcia, e assim fica difícil se as pessoas que são incarregadas de fazerem a mudança, são as primeiras a alimentar este tipo de imagem para a instituição a que representam qual será o futuro destes jovens?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Diversidade na escola favorece socialização dos estudantes

Durante o intervalo das aulas, na escola municipal Dona Lili, em Balneário Camboriú (SC), duas crianças gesticulam incessantemente. Sorrindo, os professores só as observam de longe. Os gestos rápidos, firmes e incisivos não são acompanhados de sons. Os meninos estão conversando na linguagem brasileira de sinais (libras).

A cena, cada vez mais frequente em escolas públicas, revela resultados da política do governo federal para inclusão de estudantes com deficiência em turmas regulares. Uma campanha de televisão divulgada esta semana, promovida pelo Ministério da Educação, mostra a importância da inclusão desses estudantes e o combate ao preconceito.

Um dos estudantes da escola de Camboriú é Sanderson Ferreira, 13, surdo, matriculado na turma regular do sétimo ano. Sanderson é um dos 13 alunos com deficiência, física ou mental, atendidos na Dona Lili. São crianças com surdez, espectro autista, paralisia cerebral, síndrome de Tourette, mas que frequentam a escola comum. Durante as aulas, Sanderson é acompanhado por um intérprete de libras que repassa, na linguagem de sinais, o conteúdo explicado pelo professor.

Com dez anos de funcionamento, a escola se adaptou para atender as necessidades de seus alunos, seja nas rampas de acesso, nos intérpretes de libras ou no apoio pedagógico especial, durante as aulas e nos contraturnos. O esforço busca propiciar aos alunos com deficiência a oportunidade de adquirir conhecimento no mesmo ambiente das outras crianças.

A diretora da escola, Suzete Reinert, considera essa política como instrumento para formação não apenas intelectual das crianças. “O nosso principal objetivo é que nossos alunos aprendam, dentro de suas possibilidades, o máximo possível”, diz ela. “Porém não é só o aprendizado acadêmico, do português e da matemática, que importa. Vindo aqui, eles ganham mais independência, sociabilizam melhor e superam seus limites”, diz a diretora.

Barreira – Uma barreira no processo de inclusão é a falta de conscientização de alguns professores, que resistem à presença dos alunos em sala de aula, recusam-se a alterar seus métodos de ensino e têm dificuldades de aceitar os profissionais de apoio pedagógico especial, que auxiliam professores que possuem alunos com deficiência na sala. O trabalho do apoio especial não substitui o professor regente, o principal responsável pelo aluno.

Segundo Suzete Reinert, “é importante que os professores saibam qual é a deficiência que a criança tem, pois as necessidades de uma criança com autismo são diferentes das de um cadeirante”. Para superar a desconfiança é preciso focar na formação do professor.

Pedagoga especializada em educação especial, Giséli Vinotti faz parte da equipe de apoio pedagógico especial da escola. Ela defende a inclusão e o aprendizado das crianças com deficiência como um esforço da escola, da criança e dos pais. “Um dos problemas que enfrentamos é a resistência de alguns pais para permitir que seus filhos venham à escola, eles resistem muitas vezes por achar que a escola não vai dar a atenção necessária”, afirma Vinotti.
Pai de uma aluna com espectro autista e professor de informática da Dona Lili, Jamis Correa reconhece a importância da escola na vida da filha. “Ela tem dificuldade de se adaptar à rotina e encontra isso aqui. A escola conversou com a gente e se preparou para recebê-la, hoje ela já pergunta pelas aulas do dia.”

As ações desenvolvidas na escola Dona Lili se enquadram nos projetos de inclusão da rede municipal de educação de Balneário Camboriú e são coordenados pelo Departamento de Educação Especial.
Profissionais – Implantado em 2002 para levar uma educação inclusiva de qualidade, o departamento conta com profissionais especializados, como pedagogos e educadores especiais, psicólogos, fonoaudiólogos, instrutores e intérpretes de libras, para atender 480 crianças com deficiência nas 16 escolas e 23 centros de educação infantil.

Apesar do sucesso atingido pelos programas, para a diretora do departamento, Fabiana Lorenzoni, é preciso ainda flexibilizar o currículo escolar e criar novos métodos de avaliação. “É preciso adequar os mecanismos de avaliação que serão utilizados, não podemos avaliar da mesma forma pessoas com deficiências diferentes nem aquelas que não têm deficiência.”

Para Lorenzoni, a política de educação inclusiva tem papel fundamental na construção do caráter cidadão não apenas dos deficientes atendidos, mas dos demais estudantes. Para a diretora, o contato entre alunos comuns e alunos com deficiência cria uma relação mútua de desenvolvimento. “Enquanto os alunos comuns aprendem a conviver com a diversidade, os alunos com deficiência se sociabilizam, tornando-se menos infantilizados, aprendem mais.”

Socialização – É o caso de Dionei Berto, 17, que estudou na escola Dona Lili até 2009 e hoje cursa o primeiro ano do ensino médio em turma regular da Escola Estadual Urbana Profª Francisca Alves Gevaerd. Ele sonha ser médico, joga vôlei em uma escolinha no colégio, gosta de surfe, trabalha como copeiro e, devido a uma deformidade congênita, não tem o antebraço esquerdo.
Dionei participou de uma escolinha de surfe vinculada à rede municipal. “Se no colégio eu ficava no meu canto, com uns poucos amigos, no surfe sempre me trataram como igual, com o tempo eu comecei a fazer mais amigos”, revela Berto.

Praticar o esporte elevou a autoestima e a confiança do adolescente, porém a discriminação não acabou. Segundo Dionei, “há as brincadeiras e os apelidos que não incomodam, dos amigos, mas têm aqueles que querem ofender, nesses casos eu fico chateado”.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Pai de aluno invade escola e pode ter deixado 12 mortos e 6 feridos no Rio de Janeiro!!!

fonte:http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/pelo-menos-15-criancas-ficaram-feridas-apos-homem-entrar-em-escola-e-atirar-contra-elas-20110407.html
Pelo menos 15 crianças ficaram feridas após um homem entrar na escola municipal Tasso da Silveira e atirar contra elas, segundo a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. O crime aconteceu na manhã desta quinta-feira (7), na rua Piraquara, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Segundo as primeiras informações, o homem invadiu a sala de aula atirando. Quatro ambulâncias foram enviadas ao local para atender as crianças. As vítimas estão sendo levadas para o hospital Albert Schweitzer, também em Realengo.
O homem tentou fugir, mas foi interceptado por policias que faziam uma operação na região. Segundo a polícia, ele foi baleado.
O morador Evaldo Machado, que estava na janela de casa, próximo à escola, contou como foi a situação.
- Eu estava tomando café na janela quando vi uma correria de várias crianças saindo da escola. Eu contei pelos menos 13 feridas. Elas foram retiradas em carros particulares.
Por volta das 9h30, centenas de pessoas estavam aglomeradas na porta da escola. Policias isolaram a área e várias ruas no entorno estão fechadas.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Professora é agredida por aluno no interior de SP

Mulher registrou ocorrência nesta quarta (6), em Itapetininga.
Mães de outros alunos também reclamaram do garoto no Conselho Tutelar.

Uma professora foi agredida por um aluno de 8 anos em uma escola municipal de Itapetininga, no interior de São Paulo, nesta terça-feira (5). De acordo com a professora, ela pediu para o aluno fazer silêncio e ele se irritou. Ela registrou queixa na polícia nesta quarta (6), alegando que levou socos e pontapés.
Vinte mães de alunos que estudam na mesma turma também registraram reclamações contra o aluno no Conselho Tutelar da cidade. Elas acusam o garoto de agressões físicas e verbais contra os outros colegas da sala.
A família do menino afirma que ele sofre de um transtorno de comportamento. A Secretaria Municipal de Ensino afirmou que irá apurar o caso.

Fonte:http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/04/professora-e-agredida-por-aluno-no-interior-de-sp.html

terça-feira, 5 de abril de 2011

A promessa!!!

Me parece que agora vai, fui a uma escola de educação infantil hoje, a pessoa que é encarregada por tratar de estágios, não estava mas, tive uma notícia muito boa, a pessoa responsável pela escola é um homem, então uma ponta de esperança surgiu no horizonte, quem sabe ele tenha outra visão sobre ter homem na sala de aula na educação infantil.
Não sei qual o preconceito, o papel do professor também é o de ensinar sobre inclusão, igualdade, que todos temos a mesma possibildade de crescimento, que qualquer pessoa, pode fazer qualquer coisa, exercer qualquer profissão, vivemos no país da diversidade, e temos que trabalhar para igualar as oportunidades, temos que nos tornar, o principal agente de mudança!!!